segunda-feira, 7 de março de 2011

Espectáculo de Encerramento

18 Março (15H00)

Espectáculo de Encerramento

Grupo de Ginástica
(Escola Secundária Jaime Moniz)
Grupo de Danças e Cantares
(Núcleo de Inclusão pela Arte / Direcção Regional de Educação Especial e Reabilitação)

Entrega de Prémios


Prémio Carlos Varela
"Saias e Vice-versa"
Grupo Ponto de Equilíbrio
Escola B. 2-3 dos Louros


Melhor Actor em ex aequo
Gonçalo Pacheco
"As mulheres que celebram as Tesmofórias"
Clube de Teatro O Moniz - Carlos Varela
Escola Secundária Jaime Moniz

Ricardo Mata
" Da Pedra ao Diamante"
Oficina de Teatro Corpus
Escola Secundária de Francisco Franco

Francisco Faria
"As mulheres que celebram as Tesmofórias"
Clube de Teatro O Moniz - Carlos Varela
Escola Secundária Jaime Moniz



Melhor Actriz
Maria Silva
"Prometeia Acorrentada"
Núcleo de Teatro do Sol
Escola B. e Secundária da Ponta do Sol


Melhor Texto - Dramaturgia
"Da Pedra ao Diamante"
Oficina de Teatro Corpus
Escola Secundária de Francisco Franco


Melhor Encenação
"As mulheres que celebram as Tesmofórias"
Clube de Teatro O Moniz - Carlos Varela
Escola Secundária Jaime Moniz


Melhor Realização Plástica
"Prometeia Acorrentada"
Núcleo de Teatro do Sol
Escola B. e Secundária de Ponta do Sol





Menção Honrosa
Bernardo Faria
"As mulheres que celebram as Tesmofórias"
Clube de Teatro O Moniz - Carlos Varela
Escola Secundária Jaime Moniz


Menção Honrosa - Assertividade de Expressão e Postura Dramática
Roberto Fabião
"As mulheres que celebram as Tesmofórias"
Clube de Teatro O Moniz - Carlos Varela
Escola Secundária Jaime Moniz


Menção Honrosa
Débora Abreu
"Da Pedra ao Diamante"
Oficina de Teatro Corpus
Escola Secundária de Francisco Franco


Menção Honrosa – Comunicação em Linguagem Gestual
"A Estrela"
Trupe Mão Falante
Escola B. 2-3 dos Louros



Menção Honrosa – Dinâmica do Colectivo
"As Maçãs de D. Abúndio"
Grupo de Teatro Voo à Fantasia
Escola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares


Menção Honrosa – Farsa de Carácter Social
"Para Além do que a Vista Alcança…"
Núcleo de Teatro Musical
Escola B. e Secundária da Calheta


Louvor  - Atitude Assertiva
1ª actriz
"Um Banco de Jardim"
Clube de Teatro "Viva o Teatro"
Escola Básica dos 2º e 3º ciclos Bartolomeu Perestrelo


Louvor  - Versatilidade
Francisco Corte
"As Maçãs de D. Abúndio"
Grupo de Teatro Voo à Fantasia
Escola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares




Louvor  - Contracena
Anabela Teles
"As Maçãs de D. Abúndio"
Grupo de Teatro Voo à Fantasia
Escola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares


Louvor  - Sátira Social
"As Boas Acções do Homem"
Grupo de Teatro da APEL
Escola da APEL


Louvor  - Abordagem Temática
"O Vazio da Alma"
Núcleo de Teatro Xavel Arte
Escola Básica e Secundária do Carmo

Para além do que a vista alcança…

18 Março (11H45)
Escola B. e S. da Calheta
Núcleo de Teatro Musical 

Para além do que a vista alcança…
Autoria:
 Núcleo de Teatro Musical
(60 min)

Vivemos em constante rebuliço.
O ritmo de vida é cada vez mais alucinante e esquecemo-nos do valor que as coisas simples podem ter. Ficamos deslumbrados com aparências faustosas, preocupamo-nos mais com a embalagem do que o conteúdo (apesar de saber que com o tempo esta se modifica…) e esquecemo-nos de que “nem tudo o que brilha é ouro!”
A assertividade, a honestidade e a sinceridade deixaram de ser importantes.
Na viagem que todos percorremos, por vezes vamos atrás de quimeras, no entanto, apercebemo-nos de que afinal o mais importante é aquilo que muitas vezes não se vê e que está tão perto de nós.

Prometeia Acorrentada

18 Março (10H00)
Escola Básica e Secundária de Ponta do Sol
Núcleo de Teatro do Sol
Prometeia Acorrentada
Autoria: Ésquilo
(50 min)
Prometeu Agrilhoado é a tragédia de quem foi castigado com a maior crueza por uma falta que o não deveria ser. Culpado por dar aos homens o segredo do fogo e (inovação de Esquilo, face a autores anteriores, como Hesíodo) a esperança – “Insuflei-lhes cegas esperanças” (p.45) -, Prometeu, representante da velha geração de deuses – a dos titãs – ultrapassada pela dos olímpicos – “Novos senhores/Governam o Olimpo/ E com Leis novas/Zeus rege sem regra/ E destrói, agora,/Os fortes de antanho.” (pp 40-41) -, que ele ajudara a singrar, é alvo da fúria castigadora de Zeus. Agrilhoado na Cítia, sobre o monte Cáucaso, onde permaneceria durante 30 milénios – e de onde apenas Héracles o libertaria, desferindo um golpe mortal na águia que diariamente devorava o fígado do titã -, Prometeu diz-se, a si e à sua condição de deus acorrentado – “ Vede com que tratamento injurioso, dilacerado, suportarei a grande idade do tempo.” (p.38) Na sua provação, Prometeu beneficia da intervenção apaziguadora do coro das Oceânides, que, reconhecendo, embora, a falta do titã, com as suas intervenções aplacam, ou tentam mitigar, a revolta crescente do deus – “Qual dos deuses/Teria tão duro coração/Que se alegrasse com isto?/Quem, a não ser Zeus,7 Não se indignará com os teus males?” (p.41) Esse papel de refrigério, contrabalança com a presença incómoda do hipócrita Oceano, antido coadjuvante de Prometeu que, em altura oportuna, o abandonou, enjeitando a culpa, que deveria partilhar, eque se apresenta como (falsa) voz da moral vigente, com a sua pomposa retórica de enganador piedoso . “Toma novas atitudes, pois também novo é o senhor dos deuses” (p. 48). De seguida, é Io quem visita Prometeu. Antiga amada de Seus, fora pela ciumenta Hera convertida em vaca e obrigada a vagar, errante, perseguida pela vigia permanente e enlouquecedora do boieiro Argo. Num passo repleto de fortíssimos quadros divinatórios, prometeu revelará à castigada jovem as futuras provações de percurso que a espera, merc~e da crueldade e concupiscência de Seus. Depois da partida de Io, Hermes, enviado por Zeus, seu pai, visita Prometeu, para obrigá-lo a reveler o segredo da desgraça do deus dominante, que o titã anunciara, com a rebeldia que o caracteriza, ao longo da tragédia. Prometeu mostra-se, no entanto, inflexível, na sua digna resistência ao sofrimentos, o que faz aumentar o castigo – a águia que consumirá o fígado do titã, durante trinta mil anos.

Não é certa a posição (primeiro, segundo ou terceiro lugar) – embora vários indícios apontem para o primeiro lugar – que Prometeu Agrilhoado ocuparia, junto das restantes peças a que se encontrava ligado, mas sabemos os seues nomes: Prometeu Libertado e Prometeu Portador do Fogo.

Violência!?... Não, Obrigada!

17 Março (15H30)
Gabinete Coordenador de Educação Artística
Línguas de Palco - Grupo Teatro Juvenil
Grupo Convidado
Violência!?... Não, Obrigada!
Autoria: Vários Autores
(30 min)
  
No âmbito da Campanha Regional contra a Violência Doméstica, acreditando que este poderá ser um contributo precioso na alteração da cultura vigente sobre a dignidade de cada pessoas e sobre a natureza das relações na Intimidade – donde deriva a violência doméstica.
 “Violência!?,… Não, obrigado!”, representa o peso que a violência doméstica tem sobre a vida das pessoas.
Juntos na promoção da pessoa humana.

A Estrela

17 Março (14H00)
Escola-E B 2-3 dos Louros
Trupe Mão Falante
A Estrela
Autoria: Adaptação do Conto de Vergílio Ferreira por Diogo Correia Pinto e Carina Correia
(25 min)

Dramatização do conto “A Estrela” em Língua Gestual Portuguesa e Língua Portuguesa.
 

Um banco de jardim

17 Março (12H30)
Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Bartolomeu Perestrelo
Clube de Teatro: “Viva o Teatro”
Um banco de jardim
(8 min)
  


Esta pequena peça é uma comédia.
Um mendigo encontra-se sentado num banco de jardim onde habitualmente se sentam umas senhoras. Estas chegam e deparam-se com o mendigo a ocupar o banco. Inicia-se um diálogo engraçado entre as senhoras e o mendigo, acabando com o mendigo a ser preso por um agente da PSP.

As Boas Acções do Homem



17 Março (11H45)
Escola da APEL
Grupo de Teatro da APEL

As Boas Acções do Homem
Autoria: Grupo de Teatro da APEL
(30 min)

Embora o Homem reconheça as consequências das más acções praticadas no seu habitat, a verdade é que ele precisa de ser lembrado dos seus deveres para com a Terra, que está já a dar sinais claros de que o futuro de ambos está comprometido. Por isso, as boas palavras já não bastam, é preciso haver boas acções e mais eficazes, promovidas por quem tem esse dever – o Homem. Mas, como tudo tende a cair no esquecimento, por causa de outros interesses, torna-se necessário fazer uma promoção continuada, na esperança de que ainda possamos ir a tempo de salvar o pouco que nos resta. É este o objectivo da peça “As Boas Acções do Homem”.

Saias e Vice-versa



17 Março (10H00)
Escola-E B 2-3 dos Louros
Grupo Ponto de Equilíbrio
Saias e Vice-versa
Autoria: Diogo Correia Pinto e Márcia Correia
(25 min)


Dois mundos que se afastam e se ligam, que se querem e se repudiam… Rapazes e raparigas adolescentes discutem com humor sobre os seus respectivos universos.
 

O Vazio da Alma

16 Março (14H00)
Escola Básica e Secundária do Carmo
Núcleo de Teatro “Xavel’ Arte”
O Vazio da Alma
Autoria: Núcleo de Teatro “Xavel’ Arte”
(40 min)
“Retratos” de situações actuais que “atormentam” os jovens. Serão expostos, através de uma espécie de monólogos, os problemas que cada personagem/actor vivencia: a depressão, a sida, a toxicodependência, o alcoolismos… Pretende-se, assim, mostrar também a complexidade “dessas realidades”. 

O Relógio Mágico



16 Março (11H45)
Conservatório-Escola Profissional das Artes da Madeira
Formandos do 1º ano do Curso Profissional de Artes do Espectáculo-Interpretação

Grupo Convidado
O Relógio Mágico
Autoria: Fernando dos Passos
(25 min)
Um servente vive aprisionado por três velhos patrões que lhe exigem trabalho excessivo. Não há forma de sair de casa, pois esta está completamente trancada. Ele só pode contar com a ajuda do Relógio Mágico. 

Centenas de alunos acompanharam terceiro dia do Festival de Teatro Escolar - Carlos Varela

As maçãs de D. Abúndio



16 Março (10H00)
Escola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares
Grupo de Teatro Voo à fantasia
As maçãs de D. Abúndio
Autoria: Roberto Merino (Adaptação do Grupo)
(35 min)

Um velho, dono de um pomar, avarento e desconfiado, não partilha nada da sua riqueza. As crianças pobres tentam roubar-lhe maçãs para matar a fome, mas o velho anda atento aos ladrões e ameaça de morte quem se aproximar do seu pomar. No final, surpreendentemente, as crianças pobres saem vitoriosas e o velho acaba sendo preso, porquê? Afinal era ele o maior ladrão!
 

Da Pedra ao Diamante



15 Março (14H00)
Escola Secundária de Francisco Franco
Oficina de Teatro Corpus

Da Pedra ao Diamante

Autoria: Oficina de Teatro Corpus
Cristina Pestana (coordenação de textos e dramaturgia)
(60 min)
“ (…) Pedra,
Ser sem sabedoria
Só cultura
Que não sabe a beleza do seu ser interno
A pedra mantém-se pedra
Por medo de se transformar em Diamante.” Sussuca Ferreira (excerto de poema)


Esta é a história da transformação do coração-pedra de um homem em diamante. Um homem que se dizia Rei há 300 anos atrás, que busca aventura e excitação na sua vida como forma de se libertar do seu pesar - o aborrecimento. Em seu auxílio tem um Louco, que de louco tem pouco, que o direcciona no caminho certo. Um Louco que se rege pela emoção/sentimento, pelo movimento do mundo.
Este Rei aprende que as nossas penas são iguais em todos e em todo o tempo; são uma ilusão. Que temos de procurar a beleza, que é abundante à nossa volta em vez de nos debruçarmos na fealdade ou aborrecimento. Um Rei que se apaixona…
A dialéctica amor-poder é aqui abordada e estudada, bem como a solidão individual que vicia quanto os vícios mais fortes.
Uma história que trata da alquimia do ser interno.

As mulheres que celebram as Tesmofórias

15 Março (10H00)
Escola Secundária Jaime Moniz
Clube de Teatro O Moniz-Carlos Varela
As mulheres que celebram as Tesmofórias
Autoria: Aristófanes (adaptação)
Esta comédia foi apresentada por Aristófanes em 411 a. C, no Festival das Grandes Dionísias, em Atenas. Após uma fase de produção dramática voltada sobretudo para as questões políticas da época, Aristófanes dedica, pela primeira vez, toda uma peça ao tema da crítica literária.
As Mulheres que celebram as Tesmofórias tratam de Eurípedes e da sua tragédia. Nesta peça, Aristófanes parodia Helena e Andrómeda, as tragédias com que Eurípedes brindara o público no ano anterior, assim como duas outras tragédias anteriores, Télefo e Palamedes. Vamos encontrar o herói em perigo, Eurípedes em pessoa, que procura a salvação com a ajuda de um velho Parente.
Dois aspectos sobressaem na caricatura feita: o gosto obsessivo de Eurípedes pela criação de personagens femininas, motivo desencadeador de violenta polémica entre o poeta e as mulheres; a produção de intrigas complexas, guiadas pelos percalços imprevisíveis da sorte, que vieram substituir-se ao carácter mais estático da tragédia antiga.
As Tesmofórias eram um festival religioso, realizado com a participação exclusiva de mulheres, em honra de Perséfone e Deméter. A época em que se realizava o festival, Outubro-Novembro, aponta para uma relação evidente com a fertilidade do solo e com as sementeiras.
As mulheres de Atenas, reunidas no templo de Deméter, durante o festival das Tesmofórias, onde é proibida a presença de homens, planeiam vingar-se de Eurípedes devido à maneira pela qual são retratadas nas suas tragédias. Eurípides pede que o poeta Agaton, de modos efeminados, defenda sua causa durante a reunião mas, diante da recusa de Agaton, um parente de Eurípedes disfarça-se de mulher e participa da reunião. Porém, ele é descoberto e preso, sendo Eurípedes obrigado a ir até o local e, após de fazer um acordo com as mulheres, consegue resgatá-lo.
A obra de Aristófanes reflecte o profundo conhecimento que tinha de Eurípedes e de Agatón, o poeta trágico. Os motivos estilísticos, musicais e métricos foram estudados em profundidade e reproduzidos com um toque de perito.

Referência Bibliográfica:
As mulheres que celebram as Tesmofórias
Aristófanes
(versão do grego e notas de Maria de Fátima de Sousa e Silva)
Instituto Nacional de Investigação científica
Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Universidade de Coimbra
2ª edição, Coimbra 1988 

Disney, no Mundo da Fantasia

14 Março (20H30)
Escola Secundária Jaime Moniz
Clube de Teatro O Moniz-Carlos Varela e Clube DancEn?gma


Espectáculo de Abertura
Musical:
Disney,
 no Mundo da Fantasia



Este musical partiu de uma ideia de um grupo de alunos do Clube de Teatro que se basearam em filmes da Disney, nomeadamente: Alice no País das Maravilhas, Dumbo, A Bela Adormecida, O Livro da Selva, A Pequena Sereia, A Bela e o Monstro, O Estranho Mundo de Jack, Aladino, Rei Leão, Pocahontas, Mulan e Hércules.
Clarisse adormece e é levada numa viagem pelas histórias que encantaram e encantam as nossas crianças e não só... Esta é guiada pelo Chapeleiro, do filme Alice no País das Maravilhas, numa série de peripécias que combinam a realidade e a ficção.
Após esta aventura, Clarisse acorda e questiona-se se tudo terá sido fruto da sua imaginação sem limites ….
Deste modo, o musical convida-nos a percorrer o mundo da fantasia, dando vida à criança que há dentro de cada um de nós.